É possível compreender que a cultura e identidade surda se expressam na visualidade, resistência e orgulho da língua de sinais. A poesia em língua de sinais está intrinsecamente ligada ao mesmo fenômeno, constituindo um elemento fundamental da identidade surda, do conhecimento e poder, tanto da comunidade surda quanto da ouvinte. Além disso, reflete os movimentos de resistência surda e as ideologias e discursos hegemônicos que atravessam essas realidades. Esses aspectos são evidenciados em diversos poemas sinalizados, nos quais a cultura surda se afirma e encontra expressão, reforçando a resistência e o orgulho surdo.
Segundo Strobel (2006, p. 246) “ao percorrer a trajetória histórica do povo surdo e suas diferentes representações sociais, procuramos impetrar a compreensão do porquê de muitos sujeitos surdos sofrerem os fracassos da inclusão, nas escolas de ouvintes. Com a inclusão dos surdos no processo educacional, vimos que esses sujeitos não desenvolveram o seu potencial em virtude do historicismo, ou seja, o poder dos ouvintes que queriam que os sujeitos surdos se adaptassem ao modelo ouvintista”.
Fonte: STROBEL, K. L. A visão histórica da in(ex)clusão dos surdos nas escolas. Educação Temática Digital, Campinas, v. 7, n. 2, p. 245-254, jun. 2006.
A partir de seus conhecimentos sobre a influência ouvintista na educação do surdo, você é convidado a conhecer dois vídeos e interpretá-los seguindo o seguinte roteiro:
MAPA – PED – LIBRAS – 54_2024
resistência e orgulho da língua de sinais
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